Depois da menina da van, da fã que escalou a cabine do cruzeiro e da tia Ju, da Central de Fãs, o News Entrevista de hoje está mais nostálgico do que nunca. Se você viveu os primeiros anos da carreira do Luan, certamente vai se recordar da entrevistada de hoje porque, sem medo de errar, podemos dizer que ela marcou uma geração de fãs. Você lembra da Amannda? Bom, de maneira mais específica, a melhor pergunta seria: você lembra do Cartas Pro Luan?
Criado no “verão de 2010”, o CPL é um “acervo aberto” onde a Amannda, fã responsável por cada palavra ali depositada, expressava seu sentimento através de textos e frases. Para ela, a chance de gritar para o mundo a grandiosidade daquele amor. Para os outros fãs, uma “porta-voz” do que eles sentiam.
Fã desde 2009, hoje ela tem 31 anos e mora em Juazeiro do Norte, no Ceará, mas é natural de João Pessoa, na Paraíba. O último encontro entre ela e o cantor aconteceu há muito tempo e, mesmo com as responsabilidades que, diariamente, surgem na vida de qualquer pessoa, ela é enfática ao dizer que aquela foi a melhor época de sua vida e que o amor permanece.
Amannda, como fãs, podemos dizer que, sim, você marcou uma época e faz parte da vida de muitos fãs, além de também marcar a vida do artista, que mesmo de maneira virtual, fez questão de reconhecer seu trabalho impecável e suas palavras cheias de amor e emoção. ♥
Se para ela, escrever ou falar dele nunca foi um problema, então, que seja assim mais uma vez. A seguir, a entrevista com a fã por trás do Cartas Pro Luan, Amannda Lima.
1. Você é a pessoa responsável pelos textos maravilhosos do “Cartas Pro Luan”. Conta pra gente: quando e por que decidiu criar um perfil assim para ele?
Eu já acompanhava o trabalho do Luan há mais de um ano quando decidi criar o CPL, no verão de 2010. Sempre gostei muito de me expressar de maneira escrita e algo me dizia que, no fundo, precisava compartilhar aquilo com pessoas que tinham o mesmo sentimento que eu. Talvez essa tenha sido uma das melhores escolhas que fiz na vida…
2. E como era seu processo de escrita?
Nunca existiu um “processo”, mas a inspiração sempre vinha. Talvez porque eu gosto de escrever, talvez porque eu falava sobre alguém que amo muito ou, simplesmente, porque é fácil ser inspirada por alguém tão inspirador. Essa é a minha tese favorita.
3. Quais são os textos que mais te marcaram e por que?
Eu tenho incontáveis textos e frases, alguns nas redes sociais e outros que sequer cheguei a publicar, pois eram muito pessoais. Sem dúvida, o mais marcante é sobre uma carta que o meu eu do futuro enviaria ao Luan. O mais engraçado é que eu escrevi esse texto em 2011, mas sempre que leio penso: não mudaria uma palavra!
4. Na época, em sua conta do Twitter, você só seguia o Luan. Isso tinha algum motivo específico?
O CPL, para mim, sempre foi um acervo aberto. Ali, eu só queria colocar para fora o que eu sentia, pensava ou sonhava. Não estava em busca de seguidores ou sucesso… Lembro que, na época, as pessoas tinham muito aquilo de “me segue que eu te sigo de volta”. Não era sobre isso e, por esse motivo, optei por seguir apenas o Luan.
5. Por falar em sucesso, muitos fãs gostavam e exaltavam seus textos. Pra você, como era ser “famosa” na família LS?
Às vezes, me assustava um pouco porque nunca imaginei que o que eu escrevia fosse chegar tão longe, inspirar tantas pessoas e, principalmente, dar voz aqueles que sentiam e não sabiam expressar. Foi uma época muito boa da minha vida porque eu me senti acolhida e compreendida por pessoas de vários lugares do mundo, além das amizades que fiz e que carrego comigo até hoje.
6. Você chegou a ter a chance de falar do CPL para o Luan?
Nunca tive a chance de falar pessoalmente, os meus encontros com ele foram muito rápidos. Mas carrego uma alegria imensa de uma resposta que ele me mandou no Twitter, que dizia assim: @cartasproluan adoro seu twitter amor! Sempre vejo.
7. Tem alguma lembrança com o Luan que te marcou e marca até hoje?
Sim… A última vez que entrei no camarim dele foi em 24/11/2012. Os encontros em camarim sempre são muito rápidos, mas esse, em específico, ele não abaixou para me beijar ou abraçar, como fez nas últimas vezes. Como tenho 1,62cm e ele 1,83cm, a única opção foi dar um “cheiro” no pescoço dele! Na hora ele riu, beijou minha cabeça para retribuir. Eu ganhei a lembrança do cheiro dele, que até hoje está vivo na minha memória!
8. E das situações inusitadas da vida, alguma já aconteceu com você envolvendo o CPL?
Nada, graças a Deus… só lembranças boas!